quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

sextilha: "Comparações"


O teu olhar é como o morrer

Sombrio

A tua pele é como porcelana

Branca

E o teu corpo é com um cadáver

Morto


Tua resposta é como uma história

É verdadeira e não muda

Tua mente é como uma fábrica de pensamentos

Nunca acaba e não para

Teus pensamentos são como esse poema

Obscuro


Você é minha pedra preciosa

A angústia

Que persegue meus sonhos

Sou um anjo e essa é minha mensagem

O fim chega devagar

A infelicidade é tudo


O escuro chama o silêncio

Voltando-se contra a clareza da luz

Esconda seus caracteres

E honre sua bravura

Assim como um cavaleiro pronto para morrer

E dar a sua vida


Destrua as paredes de sua prisão

Liberte sua imaginação

E invente uma criação

Seu coração é como vidro

Quebra

Fácil


A sua fé é como a lua

Vai e vêm todos os dias

Seus dias são como uma década

Longa e sem fim

Seu fim

É a morte.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

"A Espera"


Quero a sua vida

Ela é melhor que a minha

Vivo no obscuro

E não me curo

Desse infortúnio

...


Trago comigo

O inimigo

Tempo

Trago

O cigarro

Mais barato


Bebo a cada momento

O evento

De não estar morto

Ó sofrimento

Antigo

Então eu vou contigo


Contigo vou

Sobreviver a vida

Voar nas nuvens negras

Então eu vou

Dar-te a minha vida

Iludida


Morrerei de loucura

E não há cura

Só a desculpa

Por não estar ao teu lado

Ardo

O fogo consome meu corpo


À noite me consola

Como uma esmola

Esmoreço

Não quero esse cárcere

A que todos chamam de vida

Não mereço


Esperarei você no mundo dos fantasmas

Das almas

Descontentes

E não tente

Impedir-me

A morte espera-me.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009


Sextilha: "Sem Você, Sem Vida"

Não tenho

Sonhos para viver

Não tento sonhar

Para recorrer

A mais um viver

Não viver


Não te ver

Que errado

Não dar prazer

É delicado

Vou morrer

Que prazer


Dizer-te

Que preciso

De você

É um dever

Precioso

É um risco


Morro por te

Não por me

Não tente

Esquecer-me

Assim morro de pressa

Que não esqueça.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


Sextilha : "Corpo Corrompido"

sábado, 25 de outubro de 2008

00:55

Meus olhos já não enxergam mais

Estão pretos e podres por dentro

Eles estão corrompidos pelo excesso de desgraça do mundo

Meu olfato já não cheira mais o limpo ar

Só o cheiro de sangue e carne podre

Ele estar corrompido pelo excesso do mau cheiro do mundo


Minha boca já não come

Tudo estar sem gosto

Ela estar corrompida pelo excesso de coisas ruins

Meus ouvidos já não ouvem da clássica música

Só a dor dos que estão sofrendo

Eles estão corrompidos pelo excesso de volume de dor


Meus dedos, as mãos e os braços já não se movem mais

Eles estão cansados de tanta dor

Eles estão corrompidos pelo excesso de cansaço de dores

Meu cérebro já não pensa nas melhores coisas

Pensa nas piores que existe

Ele estar corrompido pelo excesso de maldade do mundo


Já não agüento, mas

Estar corrompido

Por esses excessos

Meu corpo suplica

O descanso eterno

Ele estar apodrecido.